As margens e a participação de mercado do setor manufatureiro estão em risco se as fábricas não encontrarem novas maneiras de melhorar a eficiência da produção. Novas tecnologias apoiarão essas iniciativas, mas aproveitá-los ao máximo traz dificuldades devido às complexidades e aos custos adicionais.
A maioria das empresas analisa dados ao vivo, usa infraestruturas escaláveis e adota uma mentalidade enxuta para ajudar a identificar os problemas básicos que impedem os ganhos em eficiência. Elas têm experiência em lidar com desafios tradicionais, incluindo:
- projeto de processo abaixo do ideal
- máquinas envelhecidas e com manutenção inadequada
- máquinas cada vez mais complexas com integração frágil
- situações não planejados na cadeia de suprimentos
- equipamentos e falhas humanas
- habilidades e escassez de mão de obra
Ao longo dos anos, as empresas desenvolveram, refinaram e integraram respostas para minimizar estes problemas. Por exemplo, adicionar turnos extras ou sistemas de programação mais dinâmicos pode ajudar a manter a produção, e as equipes de melhoria contínua podem descobrir processos que precisam de automação e garantia de qualidade.
Mas, à medida que buscam criar um negócio definido por software e orientado por plataformas para ajudar a aumentar a eficiência, as fábrica são ainda mais desafiadas pelo aumento da complexidade da tecnologia e pelos custos adicionais que vêm com a modernização de redes, integração de software, proteção de sistemas e outras operações que envolvem uma infraestrutura de TI em expansão.
As fábricas estão gastando mais tempo tentando entender o que as abordagens definidas por software e orientadas por plataforma significam para seus ambientes. Elas estão questionando se seus negócios são projetados para este novo mundo.
As fábricas estão gastando mais tempo tentando entender o que as abordagens definidas por software e orientadas por plataforma significam para seus ambientes. Elas estão questionando se seus negócios são projetados para este novo mundo. Elas não têm certeza se têm uma visão alcançável para vencer com software, IA, computação em nuvem e dados em tempo real.
Alcançando um ponto de inflexão
As empresas obtiveram resultados significativos e mensuráveis com seus esforços iniciais em Indústria 4.0, utilizando IoT, análises, aprendizado de máquina, IA generativa, 5G, nuvem, software de integração, realidade aumentada, robótica e manufatura aditiva para gerar novas eficiências. As soluções digitais e mecânicas às quais nos referimos como fábricas inteligentes ou conectadas, cadeias de suprimentos inteligentes e logística 4.0 tiveram um impacto real nos resultados, mas muitas vezes isso está relacionado a projetos mais simples, para as quais os casos de negócios foram bem estabelecidos.
Tentar atingir o próximo nível de eficiência sem um plano claro para gerar valor e ROI de curto prazo torna mais difícil justificar investimentos mais desafiadores para criar novos modelos operacionais digitais baseados em plataformas e sistemas definidos por software.
Os custos aumentam rapidamente
Afinal, não é simples implementar uma solução de Indústria 4.0 completa, segura e totalmente compatível, que pode exigir mais de 20 softwares diferentes de vários fornecedores. A arquitetura é complexa, e envolve desde sistemas IoT executados no chão de fábrica até sistemas de análise e apresentação de dados executados em data centers corporativos ou na nuvem. As arquiteturas de segurança e integração devem fornecer autenticação holística e serviço de controle de acesso e integrar-se com muitos protocolos e sistemas diferentes, como execução de manufatura e software de planejamento de recursos empresariais.
O uso de vários fornecedores, uma variedade de softwares e protocolos diferentes torna as soluções da Indústria 4.0 caras, e mais demoradas para serem implementadas, além de mais difíceis de suportar e mais difíceis de dimensionar.
Muitas empresas ainda estão presas a soluções parcialmente empacotadas que usam algumas ferramentas corporativas de TI existentes ou versões virtualizadas delas na nuvem. No final, isso não reduz a complexidade o suficiente para obter o benefício e o retorno oportuno dos investimentos exigidos pelas empresas.
Uma estratégia nativa de hiperescalador permite que as empresas desenvolvam uma solução completa de Indústria 4.0 em uma plataforma de hiperescalador
A estratégia nativa do hiperescalador
Uma estratégia nativa de hiperescalador permite que as empresas desenvolvam uma solução inteira de Indústria 4.0 em uma plataforma de hiperescalador – da borda à nuvem – com mais facilidade e menos despesas. O termo “nativo” neste caso significa usar os serviços sem servidor de um hiperescalador. Sem VMs, EC2, serviços de mecanismo de computação, Vnets ou VPCs. A maturidade e a flexibilidade desses serviços nativos de nuvem pura tornam viável o gerenciamento dos seguintes componentes e recursos na plataforma do hiperescalador ou por meio dela:
- sensores, câmeras e coleta de dados da máquina
- extrair, carregar e transformar serviços
- bancos de dados, análise de dados e aprendizado de máquina
- integração, interface do usuário e camada de apresentação
- segurança, monitoramento e gerenciamento de liberação
A interconectividade e o fluxo de informações habilitado para plataforma em cada um desses serviços, a movimentação de dados e o controle do fluxo de trabalho também são executados por serviços nativos de hiperescalador. Além dos benefícios de simplificar a arquitetura da solução e reduzir os requisitos de gerenciamento do fornecedor, cada serviço nativo é seguro por design, altamente resiliente, fácil de escalar, bem suportado e perene. Cada um também oferece opções de pagamento conforme o uso.
O uso de hiperescaladores reduz o custo inicial e o custo total de propriedade em comparação com as soluções tradicionais de vários softwares, mesmo quando esse software está hospedado na nuvem. Ele também reduz significativamente o tempo de implantação de soluções e torna o dimensionamento tão simples quanto alguns cliques.
A estratégia nativa de hiperescalador da DXC
A DXC aplicou essa estratégia criando uma plataforma inteligente de produção e distribuição de ponta a ponta na AWS e no Microsoft Azure. A plataforma acelera o tempo de retorno para ajudar nossos clientes de manufatura a obter melhorias em seus processos de produção e distribuição mais rapidamente.
Empresas globais confiam em nossos serviços de consultoria, design e engenharia, e em nossa abordagem Cloud Right™ para acelerar a transformação, com os investimentos certos em tecnologia, no momento certo e nas plataformas certas. Esses investimentos estratégicos definem o caminho para gerar resultados comerciais positivos em termos de custo, execução e modelos de entrega ágil. As empresas aproveitam nossos aceleradores de solução pré-construídos, prontos para uso e totalmente gerenciados para melhorias em seus processos industriais. Os aceleradores de solução fornecem um subconjunto da plataforma de distribuição para casos de uso específicos nos processos de produção e distribuição. Os aceleradores podem ser implantados em menos de uma hora usando modelos pré-configurados a um baixo custo inicial, configurados de acordo com os requisitos específicos de um cliente e dimensionados em linha com um caso de uso de benefício.
Para saber mais sobre as soluções da DXC para o setor manufatureiro, assista este vídeo, consulte este guia interativo e leia este e-book.
Saiba mais sobre a DXC Cloud e a DXC Manufacturing.
Sobre o autor
Russell Duggan-Rees é tecnólogo-chefe global de manufatura inteligente da DXC. Ele define a estratégia para as soluções da Indústria 4.0 para as fábricas dos clientes e desenvolve e governa a arquitetura de referência, os serviços, a seleção de produtos e as parcerias. Arquiteto corporativo com 22 anos de experiência no setor de TI, Russell liderou o desenvolvimento de estratégias digitais e de TI para grandes empresas globais e o projeto arquitetônico de muitas soluções de alto nível para o governo e fabricantes do Reino Unido.